
Faca Que Não Corta
Tião Carreiro
Desapego e humor sertanejo em “Faca Que Não Corta”
"Faca Que Não Corta", de Tião Carreiro, utiliza situações do cotidiano para abordar o desapego diante de perdas e decepções. A metáfora da "faca que não corta" representa tudo aquilo que perdeu a utilidade, seja um objeto, uma amizade ou um relacionamento. O refrão repetido — "se eu perder, pouco me importa" — reforça essa postura prática, mostrando que não vale a pena se apegar ao que não serve mais.
A música traz exemplos bem-humorados, como o cabo da enxada feito de cana caiana, que acaba virando refresco, ou a cartucheira que falha durante a caça, obrigando o narrador a improvisar. Essas situações ilustram a sabedoria popular do sertanejo, que encara os imprevistos com simplicidade e bom humor. Outros trechos, como o amigo que desaparece com o dinheiro emprestado e o casamento que só trouxe riqueza material, reforçam a ideia de que, se algo ou alguém não agrega valor real, não faz falta.
No contexto do sertanejo raiz, a canção valoriza a leveza diante das dificuldades e ensina que é melhor seguir em frente do que lamentar o que não tem mais utilidade. "Faca Que Não Corta" propõe uma filosofia de vida prática, onde o desapego e a capacidade de rir das próprias perdas são vistos como sinais de sabedoria.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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