
Mundo Velho
Tião Carreiro
Crítica social e nostalgia em "Mundo Velho" de Tião Carreiro
Em "Mundo Velho", Tião Carreiro faz um contraste marcante entre a beleza da criação divina e as mudanças negativas do mundo moderno. Nos versos iniciais, ele valoriza a natureza e a obra de Deus: “Deus fez o mundo tão lindo, só belezas que rodeia”, citando o sol, a lua, o mar e os animais para reforçar a admiração pelo que é puro e natural. Esse tom nostálgico destaca um tempo em que, segundo o artista, havia mais harmonia e respeito pelos valores tradicionais.
A letra logo assume um tom crítico ao abordar as transformações sociais e morais. Trechos como “Mundo velho mudou tanto que já está entrando areia. Grande pisa nos pequenos, coitadinhos desnorteia” evidenciam a desigualdade e a perda de referências, temas comuns na música sertaneja de raiz. A crítica se aprofunda em versos como “Quem trabalha não tem nada, enriquece quem tapeia”, denunciando injustiças sociais, e “Igrejas estão vazias, antigamente eram cheias”, que lamenta a perda de valores espirituais. A imagem forte de “mulher pelada no lugar da Santa Ceia” simboliza a degradação moral percebida pelo compositor. No final, o pedido para que Deus intervenha e “traga chicote e correia” expressa o desejo de justiça e de um retorno à ordem. Assim, a música mistura nostalgia, crítica social e um apelo por mudança, usando linguagem direta para transmitir sua mensagem.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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