
O Mundo Velho Não Tem Jeito
Tião Carreiro
Crítica social e pessimismo em “O Mundo Velho Não Tem Jeito”
Em “O Mundo Velho Não Tem Jeito”, Tião Carreiro apresenta uma visão dura e crítica da sociedade, marcada pela competição predatória e pela corrupção. Logo no início, a imagem “serpente engole serpente” expõe um ambiente onde até os semelhantes se destroem, simbolizando a falta de solidariedade e a degradação moral. Essa metáfora reforça o tom de denúncia social, característica presente em várias composições de Tião Carreiro e Pardinho.
A música destaca a desigualdade social ao afirmar que “o pobre trabalhador... é o escravo na corrente”, evidenciando a exploração das classes populares e a impotência diante de um sistema injusto. A letra também aborda episódios de violência, como o assassinato de mãe e filha por um bandido, ilustrando o aumento da brutalidade e a perda de valores humanos. A hipocrisia nas relações familiares aparece em “a alegria é só por fora mas por dentro é diferente”, mostrando que, mesmo no ambiente doméstico, há conflitos e insatisfação escondidos sob uma aparência de felicidade. O pessimismo se intensifica com a metáfora “o mundo virou um vulcão” e a referência ao “grande estoque de bombas”, sugerindo um futuro ameaçado pela autodestruição. No final, o apelo “ó mestre lá nas alturas... protegei a nossa gente” expressa a esperança de uma intervenção divina, já que as soluções humanas parecem insuficientes diante do cenário de decadência apresentado na canção.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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