
Clandestino
Tihuana
A exclusão social e a busca por identidade em “Clandestino”
A música “Clandestino”, do Tihuana, aborda de forma direta a sensação de invisibilidade e exclusão enfrentada por imigrantes e pessoas marginalizadas. O verso “me chamam clandestino sem nome no papel” destaca a ausência de reconhecimento legal e social, reforçando o sentimento de não pertencimento. Já o trecho “correr é o meu destino para fugir da lei” mostra a constante necessidade de se esconder e escapar das autoridades, uma realidade comum para quem vive à margem da sociedade. A expressão “grande babilônia” faz referência a uma cidade caótica e impessoal, onde o indivíduo se perde em meio à multidão e perde sua identidade oficial.
A versão do Tihuana mantém o foco da música original de Manu Chao, que trata da imigração ilegal, mas traz elementos brasileiros ao mencionar “Brasileiro, clandestino” e características como “cabeludo” e “tatuado”. Com isso, a ideia de clandestinidade se amplia, incluindo não só imigrantes, mas também todos que fogem dos padrões sociais ou são vistos como “fora da lei”. A citação “marijuana, ilegal” reforça a marginalização por escolhas pessoais ou culturais. Assim, “Clandestino” constrói uma narrativa de resistência e sobrevivência, mostrando que a busca por dignidade e pertencimento é uma luta comum a muitos, independentemente de sua origem.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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