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Sente Medo (part. Tamin, Jimmy P e Azagaia)

Valete

Ouve o telejornal eles falam de uma nova doença
Vá ao médico antes que esta doença trace a tua sentença
Empanturra-te medicamento prepara o teu intoxicamento
Dá sustento a indústria farmacêutica e ao teu apodrecimento
Come bem, faz desporto serás saudável
Serás inquebrável e o teu corpo inabalável, ouve
O telejornal eles falam de outro atentado
Terroristas islamista vê se ficas aterrizados
Dá-lhes intimidade para invadirem o teu país
Fazerem mais baixas civis pra irem atrás dos barris, ouve
O telejornal eles falam dos anarquistas
Com se fossem tresloucados, alucinados extremistas
Sente medo deles, sente medo da mudança
E continua a votar naqueles em que não tens confiança
Vota nos partidos de sempre, votas em esperança
E mantém esse regime de iniquidade e insegurança
E quando sentes medo precisas de protecção
Precisas de orientação e nem contestas a liderança
Segues os gajos de olhos vendados como um rebanho
Anestesiado bestificado ferrenho
É o conhecimento que destrói o medo
E destrói os enredos que a mentira constrói
Investiga, procura e pesquisa
Só és livre quando matas o medo que te escraviza

Medo!
Sente o medo
Medo!
Sente o medo
Medo!
Sente o medo

A mais belas das farsas, é incutir o medo
À população em declínio e ter domínio sobre as massas
De seguranças ao desespero, desse rebanho cego
Pelo bem-estar vai da poupança ao exagero
É crimes em demasia, mas sempre escassa a culpa
Tempo de crise e a polícia, faz caça a multa
Até a mentira nos soa a verdade absoluta
Políticos sem rosto, porque isto é face oculta
E tens a vida sobre escuta, sem liberdade
Fodem-te como querem e lhes apetece modo kamasutra
É como a noite branca, tudo se faz as claras
Reverso da moeda chibos têm duas caras
Da justiça aos tribunais, que nunca veem dinheiro sujo cada vez que se branqueiam capitais
Vítimas e marginais, mas quando os inocentes pagam apenas são danos colaterais

Medo!
Sente o medo
Medo!
Sente o medo
Medo!
Sente o medo

Essa é uma carta para o novo Rei Escócia
O Rei é novo e precisa ser informado
Sobre a situação
Por isso meu Rei, escuta
Escuta
Não precisas de alucinagénicas gramas de canábis
Pa’ experimentar as paranoias da vida das cidades
Onde os ladrões é que fazem a oportunidade
É maior crise na bolsa valores da humanidade
A mentira que só os reclusos é que vivem atrás das grades
Celas domiciliárias guardam pessoas e propriedades
Não se confiam em bufos com crise de identidade
Polícias de mentira, são gangsters de verdade
Nesta guerra sem quartel todos querem como troféu
Cabeças de presidentes em bandejam de papel
Benjamim Franklim e Samora Machel
Dólares da FMI e meticais da Frel
E nas orações em nome de lucro
Clínicas pedem vidas, funerárias pedem luto
Banco pedem dívida e igrejas pedem tudo
E os políticos pedem o poder absoluto
Justiça? Irmãos, não é coisa que se peça
Recusam-vos o pedido e ainda pedem a cabeça
Do cabeça da manifestação
Armas-te em ikonoclásta, bro acabas na prisão
Ou então, nas filas do desemprego
Paras de apontar o dedo, quando te enfiam o dedo
Mas toda gente sabe isso aqui já não é segredo
É assim que acontece por isso sente medo

Medo!
Sente o medo
Medo!
Sente o medo
Medo!
Sente o medo

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