
Paralelas
Vanusa
Solidão urbana e busca por afeto em “Paralelas” de Vanusa
“Paralelas”, interpretada por Vanusa, retrata de forma sensível a solidão e o distanciamento emocional presentes na vida urbana. A letra utiliza imagens como “dentro do carro / sobre o trevo / a cem por hora” para mostrar a pressa e a rotina automática que afastam o protagonista de seu amor. O ambiente de trabalho e a velocidade do carro funcionam como metáforas para a desconexão afetiva, especialmente no verso “quanto mais eu multiplico / diminui o meu amor”, que sugere que conquistas materiais e sucesso profissional não compensam a perda de sentimentos verdadeiros.
A melancolia se aprofunda nos versos “E as borboletas do que fui / pousam demais / por entre as flores / do asfalto em que tu vais”, evocando nostalgia e a tentativa de resgatar memórias em meio à frieza da cidade. Embora Belchior, autor da canção, tenha alterado esses versos em sua própria gravação, na versão de Vanusa eles reforçam a ideia de que o passado tenta sobreviver em um ambiente impessoal. A imagem das “paralelas dos pneus n'água das ruas” simboliza vidas que seguem próximas, mas sem se encontrar, enquanto o grito do protagonista do “oitavo andar” expressa o desespero de quem busca ser notado e amado em meio à indiferença. A interpretação intensa de Vanusa amplifica esse sentimento, tornando “Paralelas” um retrato marcante da solidão moderna.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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