Aristocrat's Symphony

A Sinfonia Aristocrática de Versailles: Uma Dança de Sangue e Elegância

A música 'Aristocrat's Symphony' da banda Versailles é uma obra rica em metáforas e simbolismos, que explora temas de poder, beleza e decadência. A letra começa com uma voz doce que deseja instintos, sugerindo uma fome oculta e uma fachada de civilidade. A imagem de 'colorir em sangue bonito' indica uma transformação violenta, mas esteticamente agradável, que visa trazer um senso de razão ao mundo. A abertura das 'portas brancas' pode simbolizar a revelação de verdades ocultas ou a entrada em um novo estado de consciência.

A segunda estrofe continua com o desejo por uma rosa que flui dentro de paredes brancas, talvez representando pureza ou inocência. A hesitação diante de um contrato sugere um pacto ou acordo que exige sacrifício. A repetição da ideia de 'tingir em uma cor bonita' reforça a noção de que a beleza pode ser encontrada mesmo em atos sombrios. A destruição da 'pele branca' em pedaços pode simbolizar a perda de inocência ou a revelação de uma verdade mais profunda e dolorosa.

O refrão descreve uma 'sinfonia sublime de cor de rosa' que dança com a elegância da tristeza, enquanto o destino é uma 'rapsódia da escuridão'. Isso sugere uma aceitação da dualidade da vida, onde a beleza e a dor coexistem. A memória de um baile onde aristocratas cantam e dançam sem entender o significado do sangue reforça a ideia de uma elite desconectada das consequências de suas ações. A música termina com a promessa de colorir tudo em sangue bonito, levando o ouvinte a um 'mundo da rosa', um lugar onde a beleza e a violência se entrelaçam de maneira inextricável.