Chasing Ghosts

Culpa e autossabotagem em "Chasing Ghosts" de VIOLENT VIRA

"Chasing Ghosts", de VIOLENT VIRA, explora a luta interna e a busca por identidade usando imagens sombrias e diretas. Trechos como “cemetery, memory, all the secrets we take” (cemitério, memória, todos os segredos que levamos) e “guilt is the blade at my vein” (a culpa é a lâmina na minha veia) mostram como a música transforma sentimentos de culpa e traumas em cenas viscerais. O título e o refrão reforçam a ideia de perseguir fantasmas do passado, representando dores e sentimentos que nunca desaparecem totalmente. O contexto do álbum "Lover Of A Ghost" e a trajetória intensa da artista ajudam a entender como a canção reflete tentativas frustradas de superação e aceitação pessoal.

A letra também usa metáforas de doença e remédio para mostrar a impotência diante do sofrimento mental. Versos como “this medicine won't be enough for my brain” (esse remédio não será suficiente para minha mente) e “remedies shoved in my throat like a rat that they can't medicate” (remédios enfiados na minha garganta como um rato que não conseguem medicar) sugerem que soluções externas não resolvem a dor interna. O verso “I'm still chasing a ghost and I don't ever think I'll stop feeling this way” (ainda estou perseguindo um fantasma e não acho que vou parar de me sentir assim) deixa claro o sentimento de vazio persistente. Já “in every memory guilt is the blade at my vein” (em toda memória, a culpa é a lâmina na minha veia) e “I salivate a bullet to taste” (eu salivo uma bala para provar) abordam pensamentos autodestrutivos, reforçando o tom sombrio e introspectivo da faixa. A repetição de “wait” (esperar) e “wade” (vagar) transmite estagnação e cansaço emocional, conectando-se ao tema central de estar preso em um ciclo de sofrimento e busca por sentido.