
Mar Sem Fim
Virar DaSquina
Identidade portuguesa e epopeia em “Mar Sem Fim”
“Mar Sem Fim”, da banda Virar DaSquina, faz uma homenagem à identidade portuguesa ao usar imagens do mar e referências históricas. A letra se inspira nos feitos de Vasco da Gama e na epopeia “Os Lusíadas”, de Camões, conectando o passado de navegações ao sentimento nacional. O verso “É a minha boca / Que beija o teu lavado sal” mostra uma relação íntima com o mar, que é símbolo central da história de Portugal. Já a frase “veia, jamais oca / Alma deste chão, é Portugal” reforça a ligação entre mar e terra como fonte de vida e orgulho, refletindo o espírito resiliente dos navegadores portugueses.
A repetição de “E que me deste? / Alma deste chão!” expressa uma busca por reconhecimento diante dos sacrifícios feitos pelo país, lembrando o legado de glória e sofrimento das grandes viagens marítimas. O trecho “Rotas e terras no limiar do Imaginário / Ao leme achadas foram por esta esteira” faz referência direta à expansão dos horizontes portugueses, tanto reais quanto imaginários, evocando o tom épico de “Os Lusíadas” e a influência de Júlio Verne, como citado pelo próprio grupo. No final, “É o mar sem fim” resume a ideia de que a busca, a aventura e o espírito de descoberta são eternos, mantendo vivo o mito do mar como destino e identidade de Portugal.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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