
Chimarrão
Vitor Ramil
Tradição e identidade gaúcha em “Chimarrão” de Vitor Ramil
A música “Chimarrão”, interpretada por Vitor Ramil e com letra de João da Cunha Vargas, explora como o chimarrão vai além de uma simples bebida, tornando-se um símbolo marcante de identidade e pertencimento no Rio Grande do Sul. O verso “bebida amarga da raça que adoça o meu coração” destaca o contraste entre o sabor amargo do mate e o conforto emocional que ele proporciona, funcionando como um elo entre gerações e um ritual de acolhimento nas rodas de conversa gaúchas.
A canção valoriza o chimarrão como elemento histórico e cultural, reconhecendo sua origem indígena ao citar o “índio de pêlo duro” que criou o mate amargo. Essa referência reforça o respeito às raízes e à ancestralidade presentes na cultura gaúcha. O chimarrão aparece em diferentes momentos do cotidiano, como “na mão da china faceira”, “derredor do fogão” e “junto ao açude do pago”, mostrando sua presença constante e multifacetada na vida do gaúcho. O arranjo musical, marcado pela milonga e pelos violões, contribui para o tom nostálgico e acolhedor da canção.
No final, o chimarrão é elevado a símbolo de fé, união e resistência cultural, sendo chamado de “livro de reza” e “troféu” que representa a alma do povo do sul. Mesmo quando “frio ou lavado”, ele mantém seu valor afetivo, celebrando a permanência dos costumes e a força dos símbolos que mantêm viva a memória coletiva gaúcha.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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