
Deixando o Pago
Vitor Ramil
Partida e saudade em “Deixando o Pago” de Vitor Ramil
“Deixando o Pago”, de Vitor Ramil, retrata o conflito entre a vontade de partir e o peso da saudade das origens. A música, baseada em poema de João da Cunha Vargas, acompanha um personagem que, ao “alçar a perna no pingo” (montar no cavalo), decide deixar o “rancho da infância” e se lançar ao desconhecido. O uso de expressões regionais como “pingo”, “rincão” e “bolicho” reforça a forte ligação com a cultura gaúcha, tornando a despedida mais autêntica e carregada de significado.
A letra destaca a nostalgia ao relembrar momentos simples da vida rural, como o “truco numa carona”, o “churrasco de mamona” e o som da “cordeona” (acordeão). Essas imagens evocam a convivência comunitária e a simplicidade do campo, enquanto a menção ao “rancho tapera” (casa abandonada) sob o luar acentua a sensação de perda. Apesar de valorizar a liberdade do viajante, que dorme “na beira da estrada” e percebe que “a vida não vale nada” diante da imensidão do mundo, a canção mostra que o desejo de retornar à “querência” (terra natal) é constante. O verso final, “eu vou voltar pra querência, lugar onde fui parido”, resume o ciclo de partida e retorno, mostrando que o apego às raízes permanece forte, mesmo diante das distâncias percorridas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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