
Gaudério
Vitor Ramil
Orgulho e liberdade gaúcha em "Gaudério" de Vitor Ramil
Em "Gaudério", Vitor Ramil, em parceria com João da Cunha Vargas, retrata a figura do gaudério como símbolo de orgulho, independência e ligação profunda com a cultura do Rio Grande do Sul. A recusa em aceitar limites impostos e o desejo de uma morte digna, expressos nos versos “com um balaço bem na testa / E que seja em dia de festa”, mostram o personagem central como alguém que valoriza a liberdade acima de tudo. O uso de expressões como “poncho e laço na garupa”, “zaino negro gordacho” e “velha lida campeira” reforça a autenticidade regional e destaca a importância das raízes e tradições, elementos centrais da chamada "Estética do Frio" proposta por Ramil.
A letra traz imagens marcantes da vida campeira, como o domínio das estradas, a convivência com cavalos e a participação em bailes e jogos de azar, sempre com um tom de bravura e autossuficiência. O verso “Ninguém me toca por diante / Nem tampouco cabresteio” resume o espírito indomável do gaudério, que não se submete a ninguém e mantém sua autonomia. O pedido final, para ser enterrado em um lugar deserto, com seus objetos de estima e o cavalo por perto, reforça a ideia de que a identidade gaúcha está ligada à liberdade, à solidão escolhida e ao respeito pelas tradições. Assim, "Gaudério" celebra de forma direta e orgulhosa a cultura do sul do Brasil, unindo tradição e introspecção.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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