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Chimarrão da Saudade

Wilson Paim

Letra

    A garoa esbranquiçada pinga na quincha do rancho
    Quando vislumbro no gancho lá do varal da ramada
    E dependurada a balança toda a tristeza que trago
    Nos goles do mate amargo que me alcança a madrugada
    Nos goles do mate amargo que me alcança a madrugada
    Os horizontes se perdem como nuvem de fumaça
    Sem ver o tempo que passa no pensamento conflito
    E os olhares perdidos vagueiam pela querência
    Como a busca a paciência nesse meu mate solito

    (Refrão)
    Pra quem mateia em silêncio o tempo volta pra trás
    E a lembrança se faz parceira muito a vontade
    O chimarrão é um palanque dos aporriados lamentos
    Que era um potro sentimento e hoje apenas saudade
    Que era um potro sentimento e hoje apenas saudade

    Se a primavera em setembro tem cheiro de campo e flor
    Um tempo de mais amor no rebrotar das paixões
    Quando o minuano assobia cada espaço vazio
    São frestas por onde o frio vem judiar dos corações
    São frestas por onde o frio vem judiar dos corações

    Na meditação campeira de um gauchesco ritual
    Onde o galpão é o altar que não tem luxo ou vaidade
    Como o amigo sincero que entende o que eu não digo
    O fogo chora comigo entre goles de saudade

    (Repete o Refrão)


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