Algernon

A Jornada da Mudança e do Crescimento em 'Algernon' de Yorushika

A música 'Algernon' de Yorushika é uma reflexão poética sobre a mudança, o crescimento e a passagem do tempo. A letra começa com perguntas retóricas que o eu lírico faz a uma figura importante em sua vida, questionando por que essa pessoa lhe deu um coração e abriu seus olhos para o mundo. Essas perguntas sugerem um sentimento de gratidão e admiração, mas também uma busca por compreensão sobre o propósito e a origem de suas emoções e percepções.

A metáfora do vento que engole as nuvens e do mar que engole a areia representa a vastidão e a força das experiências que moldam o eu lírico. A imagem de 'caminhar descalço' sugere vulnerabilidade e autenticidade, enquanto a 'pequena árvore crescendo no meio da cabeça' simboliza o desenvolvimento pessoal e a formação de identidade. A música também aborda o medo e a incerteza do futuro, representados pelo 'longo labirinto' que não se teme, indicando uma aceitação corajosa das mudanças e desafios da vida.

A repetição da frase 'você está mudando lentamente' enfatiza a natureza gradual e inevitável da transformação. A música termina com uma reflexão sobre o esquecimento e a passagem do tempo, comparando a vida a uma torre que lentamente se desmorona. No entanto, há uma aceitação serena dessa transitoriedade, sugerindo que, apesar das mudanças e perdas, há beleza e significado no processo contínuo de crescimento e transformação. Yorushika, conhecida por suas letras introspectivas e melódicas, captura de forma sensível e profunda a essência da experiência humana em 'Algernon'.