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Na Boca da Cobra

Zé Pagão e Fostino

A capitar de São Paulo
Conhecer sempre eu queria
Pra servir nosso governo
Entrei na cavalaria

Por eu ser bão domador
E gostar de montaria
Cortei cavalo na espora
Do lombo eu não caía

O comandante me disse
Bem assim na cortesia
Um caboclo iguar você
Há tempo que nóis não via

Resorvi deixar São Paulo
A terra dos cafezais
Entrei na terra do ouro
Travessei Minas Gerais

Andei na boca das cobra
Lá pro sertão de Goiás
Nas zonas de Mato Grosso
Arrisquei até demais

Amontei em burro brabo
Até de cara pra trás
Sem arreio e sem cabresto
Coisa que ninguém não faz

Vô contá o que aconteceu
Quando eu fui da captura
Me fecharo eu na bala
Foi uma parada dura

Nesse dia eu puxei
Minhas arma da cintura
Pra poder sair com vida
Mandei três pra sepurtura

Fui preso numa cadeia
Bem guardada e bem segura
Passei a ser um canário
Na gaiola da amargura

Eu fugi dessa cadeia
Numa noite bem escura
Mas tornaro a me pegar
Passei horas de tortura

Mas o cabra sendo esperto
Dá pulo de toda a artura
Escrevi pro presidente
Que é uma boa criatura

Ele mandô a resposta
Dando orde de sortura
Mas a gente tendo a razão
Nem a cadeia segura

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