
Canta Camarada
Zeca Afonso
Resistência e união em "Canta Camarada" de Zeca Afonso
"Canta Camarada", de Zeca Afonso, se destaca por transformar uma melodia tradicional em um símbolo de resistência coletiva, especialmente no contexto político de Portugal nos anos 1960. O verso “Canta camarada canta / Canta que ninguém te afronta” funciona como um chamado à coragem e à união diante da opressão, refletindo o envolvimento de Zeca Afonso com movimentos sindicais e estudantis que lutavam contra o regime salazarista. A escolha de substituir a letra original por quadras populares, prática iniciada por Lopes-Graça e continuada por Afonso, reforça o caráter combativo da canção e a aproxima do povo, tornando-a um hino de luta.
A letra traz imagens de bravura e sacrifício, como em “Eu hei-de morrer de um tiro / Ou duma faca de ponta”, exaltando a disposição de lutar até as últimas consequências. O trecho “Viva a malta e trema a terra / Aqui ninguém arredou” celebra a força coletiva, mostrando que, mesmo diante da guerra, a união permanece firme. Expressões como “morra o homem na batalha” reforçam a ideia de que morrer por uma causa justa é um ato honrado. O fato de a música ter sido adotada por militares e trabalhadores mostra seu papel como símbolo de resistência e solidariedade, tornando-se um grito de coragem e esperança em tempos difíceis.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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