
Ogum (part. Djonga)
Zeca Pagodinho
Fé e proteção em “Ogum (part. Djonga)” unem tradições brasileiras
“Ogum (part. Djonga)”, de Zeca Pagodinho, destaca o sincretismo religioso brasileiro ao unir referências ao orixá Ogum, das religiões de matriz africana, e ao santo católico São Jorge. A música mostra como fé e proteção se misturam na cultura popular. O verso “Eu sou descendente Zulú / Sou um soldado de Ogum” reforça a ancestralidade africana e a devoção ao orixá guerreiro. Já “devoto dessa imensa legião de Jorge” evidencia a fusão entre crenças afro-brasileiras e o catolicismo, prática comum no Brasil. O lançamento em 23 de abril, dia de São Jorge, e a participação de Djonga, também devoto, reforçam o respeito e a celebração da fé presentes na canção.
A letra traz metáforas de batalha e superação, como “matar um dragão por dia” e “ele pega na lança ele mata o dragão”, para simbolizar os desafios diários enfrentados com coragem e esperança, qualidades ligadas tanto a Ogum quanto a São Jorge. O trecho “Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge / Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem” é uma oração tradicional de proteção, muito popular entre devotos, e expressa a confiança de que a fé serve como escudo contra as adversidades. Ao alternar referências ao terreiro e à igreja, a música celebra a pluralidade religiosa e a força espiritual que une diferentes tradições em torno do ideal de proteção, vitória e esperança.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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