
Autre Temps
Alcest
Reflexão sobre o tempo e a efemeridade em “Autre Temps”
“Autre Temps”, faixa de abertura do álbum “Les Voyages de l’Âme” do Alcest, mergulha o ouvinte em um clima de nostalgia e contemplação logo nos primeiros acordes. Neige, líder do projeto, já afirmou que a melodia foi pensada para evocar algo antigo, quase de outro mundo, o que se reflete tanto no som quanto nas imagens presentes na letra. O uso de metáforas naturais, como “les feuilles dans leur danse alanguie” (as folhas em sua dança lânguida) e “le chant des vieux arbres” (o canto das velhas árvores), reforça a ideia da passagem do tempo e da efemeridade da existência humana, conectando o ciclo das estações à inevitabilidade do fim.
A letra mostra como as estações se sucedem sem esperar por ninguém: as folhas douradas caem e morrem, mas renascem sob um novo céu, simbolizando a renovação cíclica da natureza. Em contraste, o “monde érodé” (mundo erodido) permanece, sugerindo que, apesar das mudanças superficiais, há uma permanência silenciosa no mundo. O verso final, “Et demain toi et moi serons partis” (E amanhã você e eu teremos partido), traz uma melancolia profunda ao sugerir que, ao contrário das folhas, os seres humanos não renascem da mesma forma, tornando a passagem do tempo mais dolorosa e definitiva. A atmosfera etérea da música, marcada por elementos de shoegaze e post-rock, intensifica essa sensação de saudade e convida à reflexão sobre a transitoriedade da vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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