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Diplomata (part. João Cavalcanti, Moyseis Marques e Pedro Miranda)

Alfredo Del Penho

Já cantei forró
No Parc de Buttes Chaumont
Ao som de um acordeon
Fabricado na Croácia

E juntei com audácia
Um belo frevo-canção
E um sincopado baião
Num rincão da Califórnia

E no meio da esbórnia
Nas quebradas da Sibéria
Rezei uma letra séria
No altar da madrugada

E quebrei na embolada
De um coco palma-de-mão
Um pagode catalão
Tocado por imigrantes

Antes que você se atreva a me dizer
Que é lei da rua, néctar da mamata
Diga por favor se todo embaixador
Se apresenta de terno e gravata

Pega essa visão sem ódio e sem paixão
Com o seu coração meritocrata
Que desse Brasil artista, arteiro e civil
Um poetinha é o maior diplomata

Eu cantei um Brasil
Que o cinema não exibe
Na tal ilha do Caribe
Onde não se passa fome

Inventei um codinome
Pro tigre oriental
E fiz o meu carnaval
No ano-novo budista

Pra não perder de vista
Os trapos do meu baú
Mandei um Maracatu
Numa praça da Holanda

E cheguei em Luanda
Decifrando meu caminho
À bença meu São Martinho
Pra eu seguir adiante

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Composição: Alfredo Del-Penho / João Cavalcanti. Essa informação está errada? Nos avise.

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