What If God Was One Of Us

Reflexão sobre o divino cotidiano em “What If God Was One Of Us”

A música “What If God Was One Of Us”, interpretada por Amanda Marshall, propõe uma reflexão sobre a presença do divino no cotidiano. Ao imaginar Deus como “um estranho no ônibus, tentando voltar para casa”, a letra aproxima a figura de Deus da experiência humana comum, questionando a ideia de um ser distante e inalcançável. O verso “E se Deus fosse um de nós?” convida o ouvinte a pensar sobre empatia e humildade, sugerindo que o sagrado pode estar presente nas pessoas ao nosso redor, inclusive naquelas que costumam ser ignoradas.

A canção também aborda o desafio de lidar com o mistério da fé. Quando pergunta “Se você estivesse diante dele em toda a sua glória, o que perguntaria se tivesse apenas uma pergunta?”, a letra destaca a dificuldade de compreender o transcendente. O trecho “ninguém liga no telefone, exceto talvez o Papa em Roma” ironiza a solidão, mesmo para uma figura suprema, e sugere que a conexão com o divino é frequentemente negligenciada. O refrão “Deus é grande, Deus é bom” reforça a simplicidade da fé, mas contrasta com a ideia de Deus vivendo como um de nós, provocando uma reflexão sobre como enxergamos o divino na realidade. Vale lembrar que a música foi originalmente gravada por Joan Osborne, mas a mensagem permanece: repensar como tratamos o outro e como percebemos o sagrado em meio à humanidade.