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A Nova Tendinha

António Mello Corrêa

Letra

    Da Lisboa boémia e fadista
    Que canta e ri, gostou daqui vir beber
    Em alegre, rambóia e bairrista
    E já ouvi até, que bebe p'ra esquecer

    Vai um copo e outro copo e depois
    E vão mais dois e bebe-se á toa
    Eu já bebi, tu pagaste, eu paguei
    Mas nada de lei
    Que isso até me enjoa

    Ó velha tendinha
    Se o Rossio é meu
    Tu és muito minha
    Eu sou muito teu
    Até causa embaraço
    E até nos faz confusão
    Em tão pouco espaço
    Caber tanta tradição

    Da tendinha a má fama surgia
    Tão popular, da boémia e do pifão
    Que aparecia por ali fidalguia
    P'ra se encostar com o povo ao mesmo balcão

    Os pinocas, boémios fadistas
    E os artistas fidalgos até
    Majestosas com ar de rainhas
    Vinham fidalguinhas
    P'ra ver como é


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