
Sorte É Sorte
Bezerra da Silva
Humor e crítica social em "Sorte É Sorte" de Bezerra da Silva
Em "Sorte É Sorte", Bezerra da Silva explora a ideia de que ninguém está sempre por cima, nem mesmo o malandro mais experiente. Ao afirmar "sorte é sorte, o malandro também tem seu dia de azar", ele mostra que, por mais esperto que alguém seja, sempre pode acabar em situações constrangedoras ou de prejuízo. O tom irônico da música aparece quando Bezerra narra o episódio do "Mané" no pagode, um personagem que tenta se dar bem às custas dos outros, mas acaba sendo ridicularizado e até repreendido quando exagera, como ao "subir no palanque" e "gritar um pagode tudo atravessado".
A letra faz uma brincadeira com a relação entre malandros e otários, figuras tradicionais do samba e da boemia carioca. Bezerra mostra que a esperteza tem limite e que todos estão sujeitos ao azar. O verso "otário na mão de esperto é a bola da vez pra moçada chutar" reforça que, nesse ambiente, quem vacila vira motivo de piada e alvo fácil. Além do humor, a música traz uma crítica social sutil, característica do trabalho de Bezerra, ao retratar a sabedoria popular e a necessidade de jogo de cintura para enfrentar as dificuldades do cotidiano das favelas, sempre com leveza e malícia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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