Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login

Biografia do Elvis Presley: conheça a história do Rei do Rock

Biografias · Por Ana Paula Marques

15 de Julho de 2022, às 12:00

Há 45 anos, em agosto de 1977, a biografia de Elvis Presley chegava ao fim de forma trágica, com a despedida do Rei do Rock após uma vida marcada por altos e baixos, polêmicas, sucessos e recordes.

Da infância simples no sul dos Estados Unidos ao estrelato mundial, o versátil artista navegou entre o gospel, o blues, o country, o R&B e o pop, se arriscou durante a guerra e até estrelou dezenas de filmes para deixar o seu nome na história.

A aposta foi bem-sucedida: o astro vendeu mais de 1 bilhão de discos, recebeu certificados de ouro, platina e multiplatina por seus 149 álbuns e singles, faturou centenas de prêmios e se firmou como um dos maiores nomes da cultura norte-americana. Sem falar nas melhores músicas de Elvis Presley, o Rei do Rock, que fazem sucesso até hoje.

Se Elvis morreu ou não, muita gente debate até hoje. O que se sabe é que você não vai se arrepender de conhecer um pouco mais sobre a biografia de Elvis Presley. Veja só!

Elvis Presley: biografia do Rei do Rock

A biografia de Elvis Presley teve tudo que se pode esperar de um grande clássico americano: começo humilde, talento fora da curva, redenção, patriotismo, polêmicas, rebeldia e tragédia.

O drama na vida do Rei do Rock começou antes mesmo do primeiro contato com o mundo. O irmão gêmeo do cantor, Jesse, nasceu morto em 8 de janeiro de 1935, 35 minutos antes do nascimento de Elvis.

A partir dali, o artista se tornou o único foco da afeição e preocupação dos pais, Vernon e Gladys, um casal humilde que vivia em uma casa de dois cômodos na pequena cidade de Tupelo, no interior do Mississipi.

Elvis Presley e seus pais, Gladys e Vernon Presley
Créditos: Divulgação

Infância e primeiros passos na música

Os primeiros anos da nova família não foram fáceis. Os Presley dependiam de auxílio do governo e da ajuda de amigos para sobreviver. A situação piorou depois que Vernon foi acusado de fraudar um cheque e a família perdeu a casa em que vivia.

Nos anos seguintes, o pequeno começou a frequentar a escola da cidade onde Elvis Presley nasceu e era considerado um aluno na média. Foi lá que ele também teve o primeiro contato com a música.

O menino teve o incentivo de professores para superar a timidez, passou a se apresentar em festivais da região e começou a ter aulas de violão com seus tios e o pastor da igreja que frequentava.

Ainda na adolescência, a família Presley se mudou para Memphis em busca de melhores oportunidades. Em pouco tempo, Elvis intensificou os estudos musicais e passou a se destacar entre os colegas.

Elvis Presley.
Créditos: Divulgação

Os cabelos loiros foram tingidos de preto com óleo de rosa e vaselina. As costeletas que fariam o cantor conhecido no mundo inteiro surgiram por volta dos 15 anos. Ao se formar, em 1953, ele já havia decidido que seu futuro seria a música.

O começo como cantor Elvis Presley

Foi na ascensão do rock dos anos 50 que a história da vida de Elvis Presley começou a mudar radicalmente.

Depois de juntar dinheiro em seu trabalho como lanterninha no cinema do bairro, o artista alugou o estúdio da Sun Records por alguns minutos para gravar um disco com duas faixas, My Happiness e That’s When Your Heartaches Begin.

Elvis Presley
Créditos: Divulgação

Sua intenção, no entanto, era outra. Elvis sonhava em ser descoberto por um dos executivos da gravadora, e seu plano funcionou.

O dono se afeiçoou pelo jovem com aparência rebelde e jeito introvertido, e Elvis acabou voltando à Sun Records para gravar outras demos, como It Wouldn’t Be the Same Without You e I’ll Never Stand in Your Way.

Desafios pelo caminho

O cantor, no entanto, ainda não estava pronto. O empresário da Sun Records insistiu em procurar um artista branco que tivesse o “soul”, a voz e a música de um negro, para atingir a todos os públicos.

Inicialmente rejeitado, Elvis começou a trabalhar como motorista de caminhão e passou a frequentar bares que ofereciam apresentações musicais. Ali, teve contato com o blues e deu início a uma jornada de experimentação na guitarra.

Aos poucos, suas gravações foram chegando às rádios da região e atiçando a curiosidade dos ouvintes. Ao lado do guitarrista Scotty Moore e do baixista Bill Black, o cantor começou a gravar algumas faixas e a se apresentar em clubes do Mississipi.

Elvis Presley em uma apresentação.
Créditos: Divulgação

Até o final da década de 1950, o trio lançou dezenas de discos pela Sun Records, misturando influências do R&B, do country e do bluegrass, dando origem a um gênero que ficaria conhecido como rockabilly.

De volta à carreira solo

O cantor voltou a se apresentar como um artista solo e se tornou um ídolo do público adolescente, especialmente feminino. A partir daí, começaram as aparições na TV local e, posteriormente, em rede nacional, atraindo a atenção de várias gravadoras.

Em 1956, com o álbum Heartbreak Hotel e uma versão própria de Blue Suede Shoes, originalmente lançada por Carl Perkins, Elvis se tornou o primeiro cantor de rock and roll a liderar a parada da Billboard.

A postura rebelde, o rebolado sensual e o vozeirão grave ajudaram a fazer dele um sucesso absoluto. Em pouco tempo, Elvis estrelava campanhas publicitárias, shows em todo o país e até apresentações internacionais.

Estilo, exército e cinema

Com o sucesso, veio a extravagância. O cantor passou a usar roupas chamativas e a exagerar ainda mais no rebolado, para terror do público tradicional e deleite dos fãs mais jovens, que lotaram estádios e casas de show do mundo inteiro.

Apesar do sucesso estrondoso, o artista foi convocado a servir o Exército em 1958 e surpreendeu a todos quando colocou a promissora carreira em pausa para atender ao chamado patriótico.

A partir daí, firmou-se de vez como ídolo do público norte-americano: ao voltar do serviço militar, estrelou diversos filmes, como Love Me Tender e Viva Las Vegas, além de ter sido o primeiro grande artista a firmar residência em Las Vegas.

Priscilla Presley e outras polêmicas da vida pessoal

A etapa da biografia de Elvis Presley na cidade dos cassinos não demorou a ser recheada de polêmicas. Em 1967, o cantor, então com 32 anos, casou-se com Priscilla Presley, de 22, com quem namorava desde que a jovem tinha apenas 15 anos.

Elvis e Priscilla Presley.
Créditos: Divulgação

Menos de dois anos depois do casamento, nasceu, em Las Vegas, a primeira e única filha do casal, Lisa Marie Presley.

Nos anos seguintes, o cantor continuou a se apresentar na cidade dos cassinos, onde gravou alguns de seus maiores sucessos, como In The Ghetto e Suspicious Minds.

Os anos de ouro, no entanto, ficaram para trás, sobretudo a partir de 1973, quando chegou ao fim o casamento com Priscilla. O astro começou a ganhar peso, passou a apresentar sérios problemas de saúde e desenvolveu um grave vício em remédios controlados, tornando-se cada vez mais recluso.

Elvis Presley.
Créditos: Divulgação

“Elvis não morreu”

Em junho de 1977, o cantor se apresentou em Los Angeles, naquele que seria seu último show. Dois meses depois, o dia 16 de agosto se tornaria marcado na história como a data da morte de Elvis Presley. 

O cantor passou mal em sua suntuosa mansão em Memphis, conhecida como Graceland, e acabou morrendo, vítima de um ataque cardíaco, deixando milhões de fãs órfãos de seu talento.

Nos dias seguintes, mais de 8 milhões de cópias dos discos de Elvis se esgotaram nas lojas do mundo inteiro. Vários sósias do artista passaram a pipocar em diferentes cantos dos Estados Unidos e de outros países, dando origem ao mito “Elvis não morreu” e gerando boatos acerca da verdadeira causa de sua suposta morte.

Alguns fãs afirmavam que o músico sucumbiu a uma overdose e outros garantiam que ele teria se suicidado, embora a causa oficial tenha sido uma arritmia cardíaca.

Entretanto, a morte do cantor ainda é cercada de mistérios. A autópsia do corpo foi colocada em segredo durante 50 anos, e as informações do documento só poderão ser acessadas em 2027.

Além disso, os médicos e a imprensa estranharam a rapidez para o anúncio da causa da morte, principalmente por não estar conectada com o abuso de entorpecentes — 20 meses antes da morte de Elvis, foram prescritos 12 mil medicamentos para o cantor. O médico, conhecido como Dr. Nick, teve sua licença cassada.

Eterno legado

Mas a biografia de Elvis Presley não terminou com sua morte. Pelo contrário — ao fim da vida, surgiu de vez o mito.

Até hoje, Elvis é o artista que mais vendeu discos e singles em todos os tempos. Sua mansão, Graceland, transformou-se em ponto de peregrinação, e seu legado se tornou um verdadeiro marco da história da música.

De fato, Elvis não morreu, e segue vivo em sua obra e seus fãs de todas as idades!

Elvis Presley e outros ícones da história do rock

Gostou de conhecer a biografia de Elvis Presley? Você também vai gostar de aprender um pouco mais sobre o gênero que prosperou à sombra do astro norte-americano e marcou várias gerações.

Venha conhecer a origem do rock: tudo sobre a história do estilo!

A origem do rock

Leia mais: