
Tão Iguais
Dead Fish
Crítica social e resistência em "Tão Iguais" do Dead Fish
"Tão Iguais", do Dead Fish, utiliza referências diretas aos casos Araceli e Ana Angélica, crimes marcantes do Espírito Santo, para ilustrar como tragédias locais refletem problemas estruturais do Brasil, como corrupção e desigualdade. Ao citar esses episódios, a banda denuncia a impunidade garantida por famílias influentes e transforma essas histórias em símbolos de um sistema falho que se repete em todo o país.
A letra também traz uma dimensão pessoal ao abordar os conselhos do pai sobre honestidade e a descrença no sistema judicial. Isso mostra como a frustração com a injustiça atravessa gerações e influencia a visão de mundo do narrador. Trechos como “Eu grito pelo meu país / Que finge / Os absurdos tão normais” e “Impunidade usada pra vencer / Comprada com seus votos / E sua omissão” evidenciam a crítica à normalização das injustiças e à apatia coletiva. O conformismo é apontado tanto nos poderosos quanto na população, sugerindo que todos acabam, de certa forma, se tornando "tão iguais" ao sistema que criticam. O dilema entre manter os valores aprendidos e ceder à corrupção aparece em “Não seja tão honesto / Ou irá morrer!”, reforçando o sentimento de impotência. No final, a promessa de agir "por todos que são honestos" e a recusa em abrir mão dos princípios indicam uma postura de resistência e esperança diante das adversidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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