
Sombras da Caverna
Dead Fish
Crítica social e o mito em “Sombras da Caverna” do Dead Fish
“Sombras da Caverna”, do Dead Fish, usa o Mito da Caverna de Platão como metáfora para questionar a tendência humana de aceitar versões simplificadas da realidade. O trecho “Escolhe achar real / Simplista, plausível / Pra que pesar? / Elege a ilusão” mostra como muitas pessoas preferem a ignorância confortável a encarar verdades difíceis. No videoclipe, os integrantes usam óculos de realidade virtual, simbolizando essa cegueira voluntária diante de realidades desconfortáveis. A presença de uma dançarina representando Têmis, deusa da justiça, com os olhos vendados, reforça a ideia de que buscar a verdade exige imparcialidade e coragem para enxergar além das aparências.
A letra também critica a polarização e a desinformação no Brasil atual, temas centrais do álbum “Ponto Cego”. Expressões como “Conveniente ponto cego / Isolados psicóticos, no partido do eu primeiro / Remediados criminosos” atacam o individualismo e a recusa em assumir responsabilidades sociais. A música sugere que muitos preferem ignorar injustiças para manter privilégios e conforto. Ao afirmar “Só existe o que vê / E o que vê é só o que há / A todo o resto é permitido suprimir e eliminar / Mas as sombras da caverna permanecerão lá”, a banda destaca que, mesmo negando outras realidades, as consequências da ignorância continuam presentes e afetam a sociedade. O tom direto da letra convida à reflexão sobre como enxergamos o mundo e a importância de questionar as verdades impostas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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