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Há um porto rude e ágil como um gato
Crianças num tapete voador
Meninas, reflexões, quadros, leitura
A côr do amanhã, é a côr pintor.

Repousa a moça telma reclinada
Comprou um papagaio azul e tinta
A um senhor que tem asas de grilo
E alguém vê isto tudo e tudo pinta

Um cão salta dum colo ainda virgem.
Pintar que tem por fundo a alegria.
Um chá feito com folhas de viagem,
Sabendo a primeiro prémio que é a vida.

Conversam vendedeiras e mais sombras
Até ao fim do dia, escurecido
Nos muros, nos farrapos, nas barracas
E o eugénio vê que isto faz sentido.

Nos saldos o pintor sem querer comprar
Encara com uma estrela amarela
Brasil e alentejo terra e mar
Regresso do trabalho traço e tela.

Depois a aguarela inventa a côr
Sem título sem vento tudo arde
Os pássaros nos toldos na memória
De quem pintando faz nunca ser tarde

Um peixe que talvez se chame marta
Será que sobrevive ou estará morto?
Mulheres à beira mar são a planície
Que reza para salvar o peixe porto.

Passando, vejo a dor quadriculada
Porém na vertical, amargo mel :
És tu ribeira negra a namorada
Para sempre, do resende, amor painel.

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