Tradução gerada automaticamente
Die Eulen
Ina Deter
Die Eulen
Glückspilze gibt es, die kommen so zur Welt
andre sind ihr Leben lang nur der Arsch
zu meinem Vater hat man "Herr" gesagt
und meine Mutter war seine Dienstmagd
Hat sie ganz einfach nur mal angelacht
dann hat er ihr gleich noch ein Kind gemacht
mein Vater, der Baron, ließ sie allein
hat sie verlassen, wie solls anders sein
Um uns durchzubringen, ging sie aufn Strich
so wurd´ ich, na, was schon - ein Taugenichts
Denn wir sind die Eulen, die Luden, die Strolche
wir haben mit nichts was zu tun
und am Tage, da tauchen wir unter
aber abends, da werden wir munter
unsre Fraun schaffen an auf dem "Sebastopol"*
wir hängen rum im Bistrot
ja, nur Luden und Strolche und Eulen sind hier
nur Typen, die so sind wie wir
Wir sind nicht grade die Unschuldslämmer
wir klaun und zocken, verschieben, sonst nichts
hängen nicht auf Straßen rum, manchmal nur abends
an manchen Tagn, um Spießer zu jagen
All die Piekfeinen und all die Blasierten
und all die Philister mit ihrn ganzen Hurn
kommen in unsre Bars, trinken Rotwein
tröten hier rum, wolln mit uns lustig sein
und wenn sie uns sehn sagen sie: Oh, mein Gott...
starren uns an und wir sagen dann:
Ja, wir sind die Eulen...
Viele die glauben doch nur frei zu sein, haha,
ich lach mich schlapp über den Mist
wir wissen immer, was in der Luft liegt
wann jemand dran ist und sein Fett abkriegt
Und noch bevor hier der Abend losgeht
Pech - wenn dir ein Messer im Rücken steckt
das geht ganz schnell, der Nachwuchs ist wild
denn wir sind für sie das größte Vorbild
und wir haben alle kein´ Bock auf den Dreck
is uns egal, ob hier oder weit weg
Denn wir sind die Eulen...
Paßt auf, ihr Reichen, ihr piekfeinen Pinkel
hier geht noch jeder sein´ Weg
wenn mein Vater nicht so ein Strolch gewesen wär
dann wär ich auch heut' Millionär
As Corujas
Tem sortudos que nascem assim no mundo
outros são só uns perdedores a vida inteira
pro meu pai chamavam de "senhor"
e minha mãe era só a empregada dele
Se ela sorrisse pra ele uma vez
ele logo ia lá e fazia mais um filho
meu pai, o barão, a deixou sozinha
abandonou ela, como não poderia ser diferente
Pra nos sustentar, ela foi pra rua
e assim eu me tornei, bem, o que já era - um vagabundo
Porque nós somos as corujas, os cafetões, os vagabundos
não temos nada a ver com nada
e durante o dia, a gente se esconde
mas à noite, a gente se anima
nossas mulheres trabalham no "Sebastopol"*
ficamos de boa no bistrô
sim, só cafetões, vagabundos e corujas aqui
só caras que são como nós
Não somos exatamente os inocentes
nós roubamos e jogamos, só isso
não ficamos nas ruas, às vezes só à noite
em alguns dias, pra caçar os caretas
Todos os finos e todos os metidos
e todos os moralistas com suas vidas chatas
vêm pros nossos bares, bebem vinho tinto
fazem barulho, querem se divertir com a gente
e quando nos veem dizem: Oh, meu Deus...
ficam nos encarando e a gente responde:
Sim, nós somos as corujas...
Muitos acham que são realmente livres, haha,
eu dou risada desse papo furado
nós sempre sabemos o que está rolando
quando alguém vai se dar mal e levar a pior
E antes mesmo da noite começar
é azar - se um faca nas suas costas te pegar
é tudo muito rápido, a garotada é selvagem
porque somos pra eles o maior exemplo
E a gente não tá nem aí pra essa sujeira
seja aqui ou bem longe
Porque nós somos as corujas...
Cuidado, vocês ricos, vocês finos e metidos
cada um aqui segue seu caminho
se meu pai não tivesse sido um vagabundo
hoje eu também seria milionário



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