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Letra

    Tem quem nunca admira da fala caipira que eu sei escrever
    Vivo contando as histórias, momentos que um dia eu pude viver
    Se falo do mato, do pasto, da força do braço capinando o chão
    Na lida, lá no pé do eito, levando no peito o pó do sertão
    Mas se tiver um tempinho, queria te esclarecer
    Pare um pouco e pense naqueles que um dia aqui
    Viveram antes de você

    Tudo o que hoje desfruta foi feito da luta de teus ancestrais
    Se tem o que te facilita aonde faziam trabalhos braçais
    Eu tenho plena certeza que foi na destreza, na opinião
    Que eles venceram barreiras, abrindo fronteiras na imensidão
    Vendo registros de ontem, marcas de antigos quintais
    Sonhos perdidos no tempo, que ainda lutam assim
    Pra conservar os sinais

    Quando aumenta a saudade eu deixo a cidade e torno a voltar
    Quero sentir a pureza da vida do campo minha alma tocar
    Alimentar a esperança, a minha lembrança expressar na voz
    Mostrando a minha emoção ao ver esse rincão que foi de meus avós
    Se o pranto vier não estranhe, se eu não puder evitar
    Essa é a forma que tenho, traz um alívio enfim
    Quando começo a chorar

    Composição: Ivan Souza / Julio Cesar. Essa informação está errada? Nos avise.

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