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Paragem No Deserto

João Afonso

Letra

    Deixem-me sair qu´eu hei-de ir com o peito aberto
    Deixem-me seguir uma rota no deserto

    Estou no autocarro, chove na janela
    estou desempregado e só penso nela
    chega na paragem, vem gente a correr
    o mundo não para, só para te ver

    Na estação das chuvas é bom dormir ao relento
    já vou para longe ensinou-me um cata-vento

    Chinelar na rua numa vida à toa
    eu vou pró caniço , tu vais p´ra Lisboa
    nos palmares de Anjuna, uma saia voa
    olhos como os dela, só nas cores de Goa

    O mundo olhei da janela
    acordei cedo demais
    na noite que segue o dia
    amar nunca foi demais

    O mundo m´ oial pa janela
    N´acordá cede demás
    De nôte q´ segue i dia
    (note que tâ bem d´pôs d´dia)
    cretcheu nunca é demais


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