
O Que Dói Na Solidão
João Chagas Leite
Solidão e memória na música “O Que Dói Na Solidão”
"O Que Dói Na Solidão", de João Chagas Leite, explora a solidão de forma profunda, mostrando que o sofrimento não vem apenas da ausência física, mas de uma sensação persistente de vazio. O artista, conhecido por retratar a vida rural gaúcha, utiliza elementos do cotidiano do campo, como o mate amargo, o rancho estalando e o catre vazio, para ilustrar a dor da perda e a presença constante da lembrança.
A letra cria um ambiente melancólico, onde cada detalhe da casa rural reforça o sentimento de isolamento. No verso “A noite perdeu o sono e o mate ficou amargo”, fica claro como até os pequenos rituais perdem o sentido diante da ausência. Expressões como “vazio de tapera” e “silêncio insatisfeito” mostram que a solidão é tanto física quanto emocional. O trecho “grito, grito e não me ouço / Quando chamo por mim mesmo no espelho fundo do poço” revela uma busca interna por consolo, mas que esbarra no próprio vazio. O refrão destaca: “o que dói na solidão não é dor de vida ausente / Mas essa morte infinita que vai vivendo na gente”, indicando que a dor se instala e não passa com o tempo. As referências sensoriais, como o “perfume de amor” e o “cheiro de um corpo febril que ainda arde no meu pala”, mantêm viva a presença de quem partiu, tornando a ausência ainda mais intensa. Assim, João Chagas Leite transforma a experiência pessoal da solidão em um sentimento universal, marcado pela cultura gaúcha e pela força das emoções.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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