Rio Grande Bendito
João Luiz Corrêa
Eu quero viver as manhãs do meu pago
Cevar o amargo com a prenda minha
E ver o meu piá, depois do arado
Rebanhar o gado pela tardinha
Cobrir-me, no inverno, com o poncho feito por ela
Respirar a primavera no desabrochar das flores
Ver os lindos feitios dos vestes das prendas
Que trazem, em rendas, exaltação por amores
Meu rio grande bendito
Tu és sonhos mil
Meu berço é teu chão
No garrão do Brasil
Nasci do teu ventre
Rincão dos trigais
Moro em tuas coxilhas
Deixar-te, jamais
Eu quero viver as manhãs do meu pago
Cevar o amargo com a prenda minha
E ver o meu piá, depois do arado
Rebanhar o gado pela tardinha
Cobrir-me, no inverno, com o poncho feito por ela
Respirar a primavera no desabrochar das flores
Ver os lindos feitios dos vestes das prendas
Que trazem, em rendas, exaltação por amores
Meu rio grande bendito
Tu és sonhos mil
Meu berço é teu chão
No garrão do Brasil
Nasci do teu ventre
Rincão dos trigais
Moro em tuas coxilhas
Deixar-te, jamais, jamais
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