
Entre Deus e Os Que Me Escutam
Lisandro Amaral
Tradição e espiritualidade em “Entre Deus e Os Que Me Escutam”
Em “Entre Deus e Os Que Me Escutam”, Lisandro Amaral constrói uma ponte entre sua vivência rural e a memória histórica das Missões Jesuíticas, destacando a resistência indígena por meio de referências como “sete reduções” e “sina Tiaraju”. Ao citar Sepé Tiaraju, líder lendário da luta guarani, o artista reforça a ligação entre o presente do campo e o passado de luta e identidade da região sul do Brasil.
A letra valoriza símbolos tradicionais gaúchos, como o “rebenque e argola de alpaca” e o cavalo “Lua Buena”, mostrando o orgulho e o respeito do homem do campo por sua cultura e pelos animais. Trechos como “benzo com os ventos nas crina” e “rezo em canto aos que me escutam” revelam que o trabalho rural é permeado por rituais de fé e gratidão, misturando o cotidiano com o sagrado. O verso “eu cuido um campo entre Deus e os que me escutam” resume o papel do cantor como alguém que compartilha valores e experiências, atuando como mediador entre o divino e a comunidade. Ao mencionar o “pedido de perdão ao índio” e a “miséria” das ruínas, Lisandro demonstra consciência histórica e respeito pelas origens da terra. A rotina descrita na música, com tarefas como abrir picadas e educar cavalos, reforça a transmissão de saberes e a continuidade das tradições, sempre marcada por humildade, resistência e uma profunda conexão espiritual com o ambiente e a história local.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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