
Quando Eu Me For
Mano Lima
Despedida e permanência no campo em "Quando Eu Me For"
Em "Quando Eu Me For", Mano Lima aborda a morte de forma serena e integrada ao cotidiano do campo gaúcho. O desejo de ser transformado em capim para que um potro pise sobre ele mostra uma aceitação tranquila do fim da vida, mas também um forte vínculo com a terra e o ciclo natural. O pedido para ser enterrado na mangueira, espaço central na lida com o gado, reforça a vontade de permanecer conectado ao ambiente rural mesmo após a morte, valorizando as tradições campeiras e o respeito à vida simples do interior.
A letra destaca a simplicidade do velório, simbolizada pelo "simples galho de flor" e pelo desejo de sentir "o cheiro do corredor", rejeitando rituais grandiosos e mantendo o tom direto e despojado. Elementos como o "joão-barreiro" (pássaro de canto melancólico) e o vaga-lume aparecem como possíveis formas de presença do personagem depois da morte, trazendo um toque poético, mas sempre ligado ao cotidiano do campo. Assim, a música transmite uma saudade tranquila, tratando a morte não como fim, mas como transformação e permanência na memória e no ambiente dos que ficam, celebrando as raízes regionais e a naturalidade da vida campeira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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