
Mosquetão Vazado
Mano Lima
Tradição e identidade gaúcha em “Mosquetão Vazado”
Em “Mosquetão Vazado”, Mano Lima utiliza o mosquetão, uma arma adaptada tradicionalmente usada por cavaleiros, como símbolo da prontidão e resistência do gaúcho. O objeto vai além de sua função prática, representando a defesa da terra e a afirmação da identidade cultural. Quando Mano Lima canta “atir[a] no pó e chacolh[o]”, ele reforça a imagem de alguém sempre preparado para agir, seja no trabalho rural ou em situações de conflito. A menção às disputas entre “chimango e maragato” faz referência às históricas revoluções do Rio Grande do Sul, destacando o espírito combativo e a tradição de luta do povo gaúcho.
A música também valoriza o conhecimento adquirido na lida do campo e a relação entre o gaúcho e o cavalo. No trecho “O animal pra ser de fiança tem que sabe ajeitar / Nem o homem companheiro não aprende tão ligeiro / Tudo aquilo que o mundo tem pra lhe ensinar”, Mano Lima mostra que a sabedoria rural exige tempo e experiência, tanto para o homem quanto para o animal. O orgulho regional aparece em versos como “Gaúcho que não peleia eu não conheço nenhum”, ressaltando a bravura e autenticidade do gaúcho. O humor sutil em “Pra mim não tem mulher feia / E ave que não tem pena eu só conheço o muçum” revela a simplicidade e a visão prática do personagem, completando o retrato de uma cultura marcada pela coragem, habilidade e apego às raízes.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Mano Lima e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: