É do Patrão

Crítica ao materialismo e ostentação em “É do Patrão”

A música “É do Patrão”, de Mano Walter, faz uma crítica bem-humorada à superficialidade das relações baseadas em dinheiro e status. A letra destaca a ostentação de marcas de luxo e bens materiais, como Calvin Klein, Lacoste, Ray-Ban e Porsche Cayenne, para mostrar como esses símbolos são usados para atrair interesse e admiração. O refrão “É o poder do dinheiro conquistando o coração” deixa claro que, nesse universo, o afeto e o desejo podem ser facilmente comprados ou influenciados pelo poder aquisitivo.

O verso “O passaporte dela tá aqui dentro da carteira” sugere que as oportunidades e experiências estão diretamente ligadas ao dinheiro do “patrão”, ou seja, do homem rico e ostentador. A música também aponta que algumas mulheres, chamadas de “novinhas”, buscam status e vantagens materiais, deixando de lado relações autênticas. Mesmo com essa crítica social, Mano Walter mantém um tom leve e divertido, típico do forró e sertanejo, tornando a mensagem acessível e fácil de assimilar. Assim, “É do Patrão” funciona como um retrato e uma sátira do materialismo em festas e baladas, mostrando como o dinheiro pode influenciar comportamentos e relações.