
O Fazendeiro Está de Parabéns
Mano Walter
Tradição e festa em “O Fazendeiro Está de Parabéns”
Mais do que aplaudir o dono da terra, “O Fazendeiro Está de Parabéns” homenageia os símbolos que sustentam a vaquejada como modo de vida — do chapéu de couro e o gibão ao umbuzeiro e aos açudes, todos citados na letra. O refrão repetido vira um “grito de arena”, típico das pegas de boi, celebrando quem abre o terreiro para o povo e para a festa. A autenticidade desse retrato vem de Mano Walter — alagoano, vaqueiro e engenheiro agrícola —, o que explica a precisão do inventário rural e a conexão direta com a tradição nordestina da vaquejada, que mistura esporte e celebração comunitária.
A música pinta a cena do sertão em noite de festa: “lua cheia”, “cavalo”, “boiada”, “morão”, e a infraestrutura do campo — “Tem 3 açudes duas caçimbas e um barreiro / Um pé de umbuzeiro onde canta a Passarada”. Açudes e caçimbas são reservas d’água no semiárido, o barreiro é ponto de bebida do gado, e o umbuzeiro é árvore emblemática da região; isso ancora a vaquejada no seu ambiente real. O clímax é a sociabilidade: “Tem Mulher Branca, Tem Loirinha tem morena”, “forrozeiro tocando” e “moçada requebrando vai até de madrugada”. “Requebrando” indica um gingado sensual e alegre, reforçando o tom de celebração. Sem narrativa linear, a letra funciona como um catálogo afetivo do sertão: um brinde à cultura vaqueira e à fazenda que a acolhe, unindo esporte, música e comunidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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