
Lua Negra
Nego E
Racismo estrutural e resistência em “Lua Negra” de Nego E
Em “Lua Negra”, Nego E aborda de forma direta a violência policial contra pessoas negras, evidenciada pela repetição do verso “Para de atirar, eu parecia suspeito?”. A letra faz referência a casos emblemáticos como Amarildo, Cláudia e Trayvon Martin, citados logo no início, para mostrar que as vítimas do racismo têm histórias e famílias, indo além de simples estatísticas. O artista traça um paralelo entre “Ferguson é Pinheirinho”, conectando a violência policial nos Estados Unidos e no Brasil, e mostrando que o racismo estrutural é um problema global e sistêmico.
O título “Lua Negra” simboliza renovação e transformação, sugerindo que, mesmo diante do sofrimento, existe potencial para mudança e resistência. A música denuncia o racismo institucional ao questionar a falta de justiça e a perpetuação de estereótipos, como em “Um poço de estereótipos, trata como objeto, nota / O pau grande, a mal comida, a revoltada, o da cota”. Nego E também critica a invisibilidade e a falta de representatividade negra, como no trecho “Minha irmã abre a revista e não se enxerga / Hora de tomar os palcos, chega de ser só contra regra”, defendendo o protagonismo negro. No final, a música reafirma a força e a ancestralidade negra, com versos como “Cai 1, nasce mais 30, livres, sementes e raízes / Somos reis, rainhas, donos de tronos do início ao fim”, transformando dor em resistência e orgulho.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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