
Sonhando na Vaneira
Os Monarcas
Tradição e romance no baile em “Sonhando na Vaneira”
“Sonhando na Vaneira”, de Os Monarcas, retrata o baile tradicional gaúcho como um espaço de celebração das raízes culturais, liberdade e pertencimento. Logo no início, a preparação para o evento aparece em detalhes como “Já passei água de cheiro e glostora nas melenas”, mostrando o cuidado e o orgulho de participar desse ritual. O rancho da Tia Nena representa o ambiente acolhedor e familiar das festas do interior do Rio Grande do Sul, reforçando o senso de comunidade.
O romance com a morena de “lábios cor de pitanga” é um dos pontos centrais da música. O trecho “ai não tem mamãe não deixa ai não tem papai se zanga” revela um namoro que desafia pequenas restrições familiares, mas sempre com leveza e bom humor. O ritmo da vaneira conduz a noite, simbolizando alegria e entrega: “No corcovear da vaneira vou bailar a noite inteira até o romper da aurora”. A frase “nunca vi poncho mais quente que os braços desta morena” usa uma metáfora regional para expressar o calor do abraço e a intensidade do sentimento, conectando o universo rural à emoção do encontro.
No final, o retorno à realidade é marcado pelo canto do galo, mas o narrador leva consigo o perfume da morena “nas franjas do pala”, mostrando que as lembranças do baile permanecem. A música celebra a tradição, o amor e a alegria simples de viver o presente, tudo permeado pelo clima festivo e acolhedor típico da cultura gaúcha, como é característico na trajetória de Os Monarcas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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