Chamarrita Galponeira

Tradição e união gaúcha em "Chamarrita Galponeira"

"Chamarrita Galponeira", interpretada por Os Monarcas, celebra a tradição da dança como um elemento central e agregador na cultura gaúcha. A música destaca o orgulho pela herança cultural compartilhada entre Brasil e Argentina, evidenciado no trecho “nasceu lá na Argentina / e se bandeou pela fronteira”, que ressalta a origem da chamarrita e sua adaptação regional. Ao chamar a dança de “prima rica do bugio / no compasso da vanera”, a letra mostra como diferentes ritmos do sul do Brasil se conectam e se reinventam nos salões de baile, valorizando a diversidade e a continuidade das tradições locais.

A canção também enfatiza o papel social da dança, sugerindo que “não tem prenda que resista / o compasso desta dança” e que pessoas de todas as idades participam com entusiasmo. O gaiteiro é apresentado como figura essencial, “se desdobra e se desmancha”, animando a festa e incentivando a integração. O ambiente descrito é de alegria e encontro, onde “não tem par que não se acerte / nem prenda sem namorado”, reforçando a chamarrita como espaço de convivência, paquera e celebração coletiva. O convite final para que todos participem reforça o espírito acolhedor e festivo, tornando a chamarrita um símbolo de união e identidade cultural do povo gaúcho.