
Doce Amargo do Amor
Os Monarcas
Chimarrão e saudade em "Doce Amargo do Amor" dos Monarcas
A música "Doce Amargo do Amor", de Os Monarcas, utiliza o chimarrão, símbolo marcante da cultura gaúcha, como metáfora para a saudade e a desilusão amorosa. No verso “Me dê um chimarrão de erva boa / Que o doce desse amargo me faz bem”, o sabor amargo do mate representa a dor da ausência, enquanto o "doce" remete às lembranças carinhosas da amada, chamada de "china" – termo regional para companheira no sul do Brasil.
A letra descreve a rotina simples do personagem, que prepara o mate ao amanhecer e convida a "china" para compartilhar esse momento. O impacto emocional surge quando ele percebe que ela se foi: “Chamei a China pra matear comigo / Nem desconfiava que ela fora embora / E esta saudade hoje é meu castigo”. O chimarrão deixa de ser apenas uma bebida e passa a simbolizar a tentativa de aliviar a dor da perda. Nos versos finais, a alternância entre o mate e a viola mostra como as tradições regionais ajudam a expressar e amenizar sentimentos profundos: “Tomo um amargo disfarçando a dor / Largo o porongo e pego na viola / Canto saudade do meu grande amor”. Assim, Os Monarcas unem elementos da cultura gaúcha à experiência universal do amor perdido, criando uma canção que valoriza tanto a identidade regional quanto as emoções humanas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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