Baby Eu Comi

A Exaltação da Cultura Goiana em 'Baby Eu Comi'

A música 'Baby Eu Comi' de Patrick Horla é uma celebração vibrante da cultura goiana, misturando elementos de humor, orgulho regional e uma forte identidade cultural. A letra começa com um refrão repetitivo que destaca o pequi, um fruto típico do cerrado brasileiro, e o rap, um gênero musical que, segundo o artista, é bem representado em Goiás. Essa combinação de elementos locais e culturais já estabelece o tom da música como uma ode à região.

No primeiro verso, a narrativa se desenrola com a chegada de um carioca e um paulista a Goiânia, ambos impressionados com a cidade. O paulista lamenta a falta de praia, mas elogia a culinária e o rap local, enquanto o carioca, empolgado, faz um samba em homenagem à cidade. Essa interação entre diferentes culturas brasileiras dentro de Goiânia reforça a ideia de que a cidade é um ponto de convergência cultural, onde tradições e modernidade se encontram. A letra também menciona pratos típicos como guariroba e empadão goiano, além de destacar o dialeto local, mostrando o orgulho do artista por sua terra natal.

O segundo verso continua a exaltação da cultura goiana, comparando a força do rap local com o axé da Bahia, outro gênero musical fortemente associado a uma região específica do Brasil. Patrick Horla enfatiza seu sotaque e identidade goiana, mostrando que, apesar de influências externas, ele permanece fiel às suas raízes. A letra também contém um tom desafiador, sugerindo que os 'estrangeiros' precisam aprender e respeitar a cultura local. A música termina com uma mistura de humor e provocação, mantendo o tom irreverente e celebratório que permeia toda a canção.

'Baby Eu Comi' é, portanto, uma música que não só celebra a cultura goiana, mas também a defende com orgulho e humor. É uma declaração de amor à terra natal do artista, cheia de referências culturais e um convite para que outros conheçam e apreciem essa rica diversidade.