
Minha Velha
Paulo Flores
Relação materna e envelhecimento em “Minha Velha” de Paulo Flores
“Minha Velha”, de Paulo Flores, retrata com sensibilidade o cotidiano das mães angolanas, destacando o sacrifício, a resiliência e o afeto presentes em suas rotinas. A letra mostra como o cuidado materno está profundamente ligado ao envelhecimento, tanto da mãe quanto da relação com o filho. O verso “Na esperança de encontrar um amor que já perdeu / E a vida que não teve” revela que, apesar da dedicação à família, muitos sonhos e afetos dessas mulheres acabam ficando para trás, refletindo uma realidade comum em Angola.
A música acompanha o dia a dia da mãe, desde as primeiras tarefas, como lavar roupa e preparar o “matabicho” (café da manhã), até os pequenos gestos de carinho, como ajudar o filho a se vestir. As mãos calejadas simbolizam não só o trabalho duro, mas também as marcas emocionais do passado. O cansaço crescente e a saudade do calor de Angola evidenciam o passar do tempo e as mudanças na rotina. A expressão “N’gana Zambi” (Deus, na tradição angolana) reforça a conexão com as raízes culturais e espirituais. No desfecho, o papel de cuidador se inverte: o filho passa a consolar a mãe, mostrando que o afeto e as memórias compartilhadas sustentam ambos diante das transformações da vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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