Cavalo Preto Valente
Pedro Bento e Zé da Estrada
Cavalo preto valente, meu grande amigo, te devo a vida
Eu ia ser fuzilado, pelos dez homens, de Pancho Villa
Naquela noite nublada, eu recebia voz de prisão
Por aqueles desalmados, fui condenado ao paredão
Fui condenado ao paredão
No amanhecer do dia, chamei os guardas, fiz um pedido
Cuide do meu cavalo, que neste mundo, foi meu amigo
Ao ver os guardas chegando, olhei ao céu, pedi a Deus
Perdão para os meus pecados, e ao meu cavalo eu disse adeus
E ao meu cavalo eu disse adeus
Recordo o que me falaram, faça um pedido, ao vosso gosto
Eu quero ser fuzilado, em meu cavalo, preto lustroso
Quando em ti ver montado, e preparar a execução
Tu avançava matando, todos soldados do pelotão
Todos soldados do pelotão
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