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Silencio do Berranteiro

Pedro Bento e Zé da Estrada

Letra

    Junto à casinha do estradão que um dia
    Um boiadeiro preso ali ficou
    Pelos carinhos da mulher amada
    E o seu berrante nunca mais tocou

    Lá encontrei uma mulher sozinha
    Quis saber dela o que se passou
    Mandou sentar-me pra ouvir seu drama
    Do companheiro ela assim falou

    Ele morreu e prosseguiu viagem
    Na estrada longa que ao céu conduz
    Hoje as estrelas são sua boiada
    No azul dos campos de infinita luz

    Ainda hoje vejo da janela
    Lá no estradão boiadas a passar
    Como a boiada longa dos meus passos
    Dentro de mim, a passo a caminhar

    Amigos seus as vezes me perguntam
    Por onde anda o velho boiadeiro
    A todos digo: Ouça o som do vento
    Que traz do além a voz do berranteiro

    Aqui estou meus velhos companheiros
    Olhem pra cima pra me ver passando
    Em meu cavalo raio de luar
    Pelo estradão de estrelas galopando

    O meu berrante, hoje são trombetas
    Que os anjos tocam chamando a boiada
    De nuvens brancas no sertão do espaço
    Vindo ao curral azul da madrugada!

    Composição: Jose Fortuna / Carlos Cezar. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por anderson. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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