
Se o Rádio Não Toca
Raul Seixas
Liberdade de escolha e crítica em “Se o Rádio Não Toca”
Em “Se o Rádio Não Toca”, Raul Seixas, em parceria com Paulo Coelho, faz uma crítica direta à influência das rádios e ao controle do que é transmitido, especialmente em um período marcado pelo jabá, prática em que músicas eram pagas para tocar. A repetição enfática de “Não! Não! Não! Não!” deixa clara a recusa em aceitar passivamente o que é imposto pelas emissoras. A letra sugere que o ouvinte não precisa se conformar com a programação limitada: basta “mudar a estação” ou “girar o botão” para encontrar algo que realmente agrade.
A música também ironiza a ideia de se contentar com o antigo ou ultrapassado, representado pela “antiga valsa”, e incentiva o público a buscar autonomia diante das restrições impostas pelas rádios. O conselho simples de “é só girar o botão” reforça que a escolha está nas mãos do ouvinte, promovendo uma postura ativa e crítica diante dos meios de comunicação. Dessa forma, “Se o Rádio Não Toca” vai além de uma crítica ao sistema do rádio, tornando-se um convite à liberdade de escolha e à rejeição do conformismo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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