
A Maçã
Raul Seixas
Liberdade e desejo em "A Maçã" de Raul Seixas
"A Maçã", de Raul Seixas, questiona abertamente a moralidade tradicional ao defender que o amor verdadeiro só existe quando há liberdade. A música antecipa debates sobre relacionamentos abertos, muito antes de esse tema ganhar espaço na sociedade. Raul utiliza a maçã como metáfora central, remetendo ao fruto proibido, símbolo clássico do desejo e da transgressão. Além disso, há interpretações que associam a maçã ao órgão sexual feminino, reforçando a crítica à repressão dos desejos naturais.
No verso “Porque quem gosta de maçã irá gostar de todas, porque todas são iguais”, Raul desafia a ideia de exclusividade, sugerindo que o desejo não pode ser limitado por convenções sociais. O ciúme é tratado como “só vaidade”, e a letra mostra o sofrimento de quem ama, mas entende que prender o outro é negar o próprio sentimento. Ao dizer “Sofro, mas eu vou te libertar”, Raul expressa a dor de abrir mão da posse em nome de um amor mais autêntico e livre. O contexto da composição, marcado por conflitos com Marcelo Motta e a influência de Paulo Coelho, reforça o tom de ruptura com padrões estabelecidos, tanto na vida pessoal quanto nas ideias da canção. "A Maçã" se destaca como um manifesto pela liberdade afetiva e sexual, usando metáforas e reflexões diretas para provocar o ouvinte a repensar conceitos de posse, desejo e amor.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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