
Medo da Chuva
Raul Seixas
Reflexão sobre liberdade e autoconhecimento em “Medo da Chuva”
Em “Medo da Chuva”, Raul Seixas, em parceria com Paulo Coelho, utiliza imagens como “as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar” para criticar a estagnação emocional de quem permanece em relacionamentos infelizes apenas por pressão social. Essa metáfora, baseada em experiências pessoais dos autores com crises conjugais, questiona a monogamia tradicional e sugere que ela pode limitar a busca por novos amores e o crescimento pessoal. A letra aborda diretamente o desconforto diante das expectativas sociais e religiosas sobre o casamento, como no trecho: “É pena que você pense que eu sou seu escravo / Dizendo que eu sou seu marido e não posso partir”.
A chuva, inicialmente associada ao medo, passa a simbolizar renovação e liberdade: “Pois a chuva voltando pra terra traz coisas do ar”. Paulo Coelho se inspirou em uma experiência real ao ser surpreendido por uma tempestade, usando o fenômeno natural como metáfora para mudança e libertação. A influência de pensadores como William Blake e Aleister Crowley aparece na defesa de uma visão libertária das relações humanas, sugerindo que a felicidade está em buscar autenticidade e autoconhecimento, e não em seguir dogmas. O verso “quando eu jurei meu amor, eu traí a mim mesmo, hoje eu sei” reforça a reflexão sobre a importância de romper com promessas que negam a própria essência, dando à canção um tom melancólico e introspectivo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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