
Metamorfose Ambulante
Raul Seixas
Transformação e liberdade em "Metamorfose Ambulante" de Raul Seixas
Em "Metamorfose Ambulante", Raul Seixas expressa sua rejeição à ideia de manter "aquela velha opinião formada sobre tudo", defendendo a importância da transformação constante na vida. Essa visão foi influenciada pelo contato com o poema "Metamorfoses", de Ovídio, que fazia parte da biblioteca de seu pai. O verso central da música, escrito por Raul ainda na adolescência e guardado por sua mãe, mostra que essa inquietação e desejo de mudança são características profundas do artista, não apenas uma provocação momentânea.
A letra propõe que identidade e opiniões não devem ser fixas, mas abertas à revisão e ao crescimento. Quando Raul canta "Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes" e "Se hoje eu sou estrela, amanhã já se apagou", ele reforça que sentimentos, pensamentos e até o papel social mudam com o tempo. O trecho "Lhe tenho amor, lhe tenho horror, lhe faço amor, eu sou um ator" evidencia a multiplicidade de papéis e emoções que uma pessoa pode viver, rejeitando a ideia de uma personalidade única e imutável. Assim, a música se torna um manifesto contra a estagnação, celebrando a liberdade de mudar de ideia e de se reinventar continuamente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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