
O Trem Das 7
Raul Seixas
Reflexão sobre ciclos e mudanças em “O Trem Das 7”
Em “O Trem Das 7”, Raul Seixas utiliza o trem como símbolo de transição entre diferentes fases da vida, enquanto o número sete reforça a ideia de ciclos que se completam e recomeçam. O artista, influenciado por doutrinas esotéricas e pelo pensamento de Aleister Crowley, traz referências ao fim de uma era e ao início de outra, como no verso “vem trazendo de longe as cinzas do velho éon”. Essa imagem sugere renovação e transformação, temas recorrentes na obra de Raul.
A letra cria um clima de expectativa diante do desconhecido, destacando que a passagem para o novo não exige preparação material, como mostra o trecho “não precisa passagem / nem mesmo bagagem no trem”. Isso indica que a mudança é inevitável e acessível a todos, bastando uma disposição interna. Perguntas como “Quem vai chorar? / Quem vai sorrir? / Quem vai ficar? / Quem vai partir?” reforçam a ideia de escolhas e consequências diante das transformações. Ao afirmar “olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu”, Raul aponta para a constante mudança da realidade. Já o verso “vem de braços e abraços / com o bem num romance astral” sugere a união de opostos e a coexistência de bem e mal em cada novo ciclo. Assim, a música convida o ouvinte a refletir sobre a impermanência e a importância de aceitar as mudanças, tanto no âmbito pessoal quanto coletivo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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