O Tempo
Reginaldo Bessa
Reflexão sobre a passagem do tempo em “O Tempo”
A música “O Tempo”, de Reginaldo Bessa, aborda de maneira sensível a inevitabilidade da passagem do tempo e a dificuldade de preservá-lo. Logo no início, o verso “O tempo não é, minha amiga, aquilo que você pensou” desconstrói a ideia de que é possível controlar ou guardar o tempo, mostrando que festas, fotos antigas e objetos guardados são apenas tentativas de segurar algo que, por natureza, escapa das mãos. O contexto em que a canção foi lançada, durante o Festival Abertura, em meio à redemocratização do Brasil, amplia o significado da música, sugerindo uma reflexão coletiva sobre mudanças, perdas e a necessidade de seguir em frente.
A metáfora “O tempo é areia que escapa até entre os dedos do amor” reforça a ideia de que nem mesmo sentimentos profundos conseguem deter o tempo. O refrão “O tempo não para no porto, não apita na curva, não espera ninguém” utiliza imagens de movimento contínuo para ilustrar que o tempo não pode ser pausado ou revertido. Já o trecho “E fica um gosto de usado daquilo que nem se provou” expressa a sensação de oportunidades perdidas e experiências não vividas plenamente, trazendo uma atmosfera de nostalgia e leve arrependimento. Assim, a canção convida o ouvinte a valorizar o presente e a lidar com o que realmente importa, reconhecendo a inevitabilidade do tempo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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